No mundo das finanças, compreender os tipos de financiamento disponíveis é essencial para tomar decisões informadas e estratégicas.
O financiamento possibilita a realização de sonhos, como a compra de uma casa própria ou a abertura de um negócio.
Por isso neste artigo, exploraremos profundamente os 3 tipos de financiamento mais comuns no mercado: PRICE, SAC e SACRE.
Mais antes de mergulharmos em cada um deles, é importante relembrar o que é financiamento.
Relembrando o que é financiamento
O financiamento é um contrato entre duas partes, onde uma delas concede um valor monetário à outra, que se compromete a devolver essa quantia ao longo do tempo, acrescida de juros e outros encargos…
E esse processo é fundamental para grandes aquisições e investimentos, permitindo que indivíduos e empresas obtenham recursos que não possuem de imediato.
A escolha entre os tipos de financiamento deve ser feita com cautela, considerando-se o perfil do tomador e as condições de pagamento.
O Método PRICE
O financiamento PRICE é um dos métodos mais conhecidos e utilizados. Sua peculiaridade está na forma de amortização das parcelas…
Já que no sistema PRICE, as parcelas mensais são fixas, ou seja, o valor pago todo mês permanece constante ao longo de todo o período do financiamento…
Logo essa característica torna o planejamento financeiro mais fácil, pois o tomador sabe exatamente quanto deverá pagar até o final do contrato.
O método PRICE é particularmente indicado para pessoas físicas ou jurídicas que necessitam de previsibilidade em seus gastos mensais.
Ademais empresas que precisam manter um controle rigoroso de seu fluxo de caixa também se beneficiam deste modelo.
No entanto, é importante ressaltar que, nas primeiras parcelas, a maior parte do pagamento é destinada aos juros, e apenas uma pequena parte vai para a amortização do principal da dívida.
O Método SAC
Outro método popular é o financiamento SAC (Sistema de Amortização Constante). Sua peculiaridade reside na amortização constante do principal da dívida.
Visto que nesse sistema, o valor das parcelas vai diminuindo ao longo do tempo. Inicialmente, as parcelas são mais altas, pois incluem uma maior proporção de juros, mas essa parte vai reduzindo gradualmente…
Por isso o SAC é ideal para tomadores que esperam uma melhora em sua situação financeira ao longo do tempo, ou que possuem uma renda variável que permita o pagamento de parcelas mais altas no início do financiamento…
Além disso, é uma boa opção para aqueles que desejam reduzir o valor total dos juros pagos, já que a amortização do principal ocorre de forma mais rápida.
O Método SACRE
Por fim, temos o financiamento SACRE (Sistema de Amortização Crescente). Sua peculiaridade está na combinação dos benefícios dos sistemas PRICE e SAC.
No início, as parcelas são mais baixas e vão aumentando gradualmente ao longo do tempo…
E essa estrutura permite que o tomador comece com um comprometimento financeiro menor, que se ajusta conforme sua capacidade de pagamento melhora…
Por isso o SACRE é destinado para aqueles que esperam um aumento em sua renda futura ou para jovens profissionais no início de suas carreiras, que podem prever aumentos salariais…
E empresas em fase de crescimento também se beneficiam desse modelo, pois ele permite um início mais suave, com incrementos de pagamento proporcionais ao crescimento dos rendimentos.
Resumo Geral
Entender os tipos de financiamento disponíveis no mercado é crucial para fazer escolhas financeiras inteligentes.
O método PRICE oferece previsibilidade e estabilidade nas parcelas, ideal para aqueles que preferem controle rigoroso sobre suas finanças mensais.
O método SAC permite uma redução mais rápida do principal da dívida, sendo adequado para quem pode lidar com parcelas iniciais mais altas…
Já o método SACRE combina vantagens dos dois sistemas anteriores, proporcionando flexibilidade e ajuste conforme a capacidade de pagamento melhora ao longo do tempo…
Então escolher o tipo certo de financiamento pode significar a diferença entre um investimento bem-sucedido e dificuldades financeiras no futuro.
Fontes: Banco Central do Brasil & Serviço de Proteção ao Crédito.
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